terça-feira, 27 de setembro de 2016

Igreja e Estado - Parte I

Votar, esta é nossa tarefa para semana que vem. Temos como princípio da denominação evangélica a qual pertenço, que é a Convenção Batista Brasileira, entender que existe a separação entre Igreja e Estado. Isto vem desde o dia que nos organizamos como Igreja não em Primavera do Leste, mas no mundo. Lembrando que existimos no mundo desde 1612 na Inglaterra. Este princípio nasce deste tempo. E vivemos nele até nossos dias, o que nos tem dado muita tranquilidade em relação ao nosso trabalho.
Ao pontuar que existem separação entre a nossa Igreja e o Estado, não quero dizer, que não temos que cumprir com os nossos deveres de cidadão. Este princípio durante muitos anos foi interpretado de forma errada, de uma certa maneira despolitizando pessoas. E tirando todo e qualquer interesse que podemos ter pela política em nossa país. E sendo assim deixando de lado a nossa tarefa principal como Igreja em relação ao Estado.
A nossa separação diz respeito ao manter a Igreja, ou seja, não recebemos nenhuma doação da parte do Estado, e o Estado não interfere na nossa maneira de pregar ou cultuar ao nosso Deus.
Mas ser um agente de transformação da sociedade isto é nossa parte. Ao entendermos de forma errada deixamos de lado muitas coisas que poderíamos fazer como Igreja. Cito algumas delas:
1.    Intercessão – ao longo da narrativa Bíblica vemos profetas e homens de Deus orando pelos seus líderes políticos. Prostrando-se de joelhos para que Deus o ajude a manter a justiça e o bem estar das pessoas. Esta é nossa tarefa principal! Quantas vezes apenas reclamamos da crise que estamos atravessando, mas quantas vezes esta semana separou um tempo para orar, e pedir que Deus em seu poder e infinita misericórdia nos dê um governo justo. A nossa falta de esperança em dias melhores para a política em nosso pais, está muito ligada a nossa fé em um Deus que é capaz de mudar o coração do rei. Precisamos não mantermos em oração na semana de eleições mas em todo tempo! Esta foi a recomendação de Paulo ao jovem pastor Timóteo e a Igreja que ele pastoreava “...recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ação de graças por todos os homens; pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade.” I Timóteo 2:1,2

Continua...

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