Entender nosso papel como Igreja diante do momento político que vivemos é muito importante. Se pensarmos que não há mais nada para fazermos, para mudar a situação, então é melhor fecharmos as nossas portas. Jesus disse que somos “sal e luz do mundo”.
Como Igreja temos o dever de fazer a diferença aqui e agora! Se não fizermos isto estamos entendendo errado o nosso princípio, e deixando de lado o que podemos fazer. Precisamos ser luz – entendo que a luz indica o caminho a seguir. Fico pensando se como Igreja indicássemos para as autoridades o caminho a seguir, não para obter benefícios para nossa Igreja, mas para que as pessoas tenham uma vida justa, que tipo de cidade teríamos?
O ser luz também é tornar visível todas as coisas. Os profetas sempre denunciaram os erros e abusos dos reis de Israel. Ao ver a corrupção eles não se calavam, mas abriam a boca para denunciar o que estava errado. Lembro-me de uma passeata há alguns anos atrás em nossa cidade, o JUC (jovens unidos em Cristo, é o ministério de jovens da nossa Igreja), estavam organizando-se para participar de um protesto, mas estavam em dúvida, se como cristão poderiam ou não participar. Fizeram a pergunta para mim, e respondi que é nosso dever protestar, denunciar o que está errado, mas não agir com violência ou desrespeito a pessoa. Amós foi um dos muitos profetas que Deus utilizou para denunciar a corrupção do governo do seu tempo “Proclamem os palácios de Asdode e do Egito: "Reúnam-se nos montes de Samaria para verem o grande tumulto que há ali e a opressão no meio do seu povo". "Eles não sabem como agir direito", declara o SENHOR, "eles, que acumulam em seus palácios o que roubaram e saquearam". “Amos 3:9,10.
Concluo esta reflexão de Igreja e Estado, afirmando realmente que a separação diz respeito a ajuda financeira para manutenção do templo, porque isto é privilégio nosso quando entregamos nossos dízimos e ofertas. A nossa Igreja é mantida financeira através disto. E também as mensagens e ministérios que existem é seguindo uma visão de Deus dada para nós como Igreja!
O que temos que fazer em relação ao Estado é orarmos e ser luz!
